Resenha #27 - Redenção: Legionella

maio 02, 2016


Classificação: 
★★★★★
Título: Legionella
Série: Redenção #1
Gênero: Ficção Científica
Autor: M. A. Costa
Editora: Livros Ilimitados
Páginas: 270
Ano: 2014
[livro cedido pelo autor]

Sinopse: 

Caos, ódio e morte voltam a bater à porta da humanidade. No século XXVI, um grupo racista desenvolve uma super bactéria que mata seletivamente. Caberá a Peter Brose, político jovem, influente e bem intencionado, o desafio de salvar a humanidade de sua autodestruição. Entretanto, sua experiência de vida não o preparou para os fatos deploráveis que se seguirão. 

Legionella, primeiro livro da série Redenção, dá o pontapé inicial nesta trilogia de ficção científica com muita ação, suspense e imaginação. Ao mesmo tempo que o mundo idealizado pelo autor tem a plausibilidade como principal característica, os personagens que nele habitam são únicos, e os caminhos que a obra segue são marcados pelo inesperado. 

Além de entreter, a obra de M. A. Costa leva o leitor a refletir sobre a essência humana e os caminhos que a humanidade insiste em seguir, apesar de sua privilegiada capacidade de evolução como espécie e de cada um de nós como indivíduo. 

Resenha: 

Vou começar dizendo que o livro superou minhas expectativas. Legionella não é aquele tipo de livro que você fica pensando - nossa quando vai começar a ação - pelo fato de tudo no livro ser um mundo novo, não fica monótono, sempre tem algo pra você soltar um "ual".

A história se passa no futuro, século XXVI, narrada em primeira pessoa por Peter Brose, primeiro-ministro da União afro-americana, graduado em Investigação Digital e Psicologia Digital pela Universidade do Brasil. No começo do livro Peter nos conta um pouco da sua vida para nos situarmos e é tudo muito interessante porque é passado em outro tempo, isso já faz com que você não queira parar de ler.

No século 26 a sociedade está muito avançada, com expectativa de vida de 200 anos, as pessoas trocam de emprego e de casamento a cada 40 anos e podem ter apenas dois filhos no decorrer de toda a vida devido ao controle de natalidade. As tecnologias são muitas, tornando a vida totalmente diferente do que vivemos hoje.

Marcelo conseguiu captar a essência da população e transferir isso para o futuro que ele criou, o futuro retratado no livro tem uma base forte no que vivemos hoje, com esse laço feito tudo parece real, parece ser possível que o futuro seja assim, por mais que tenha coisas surreais, Marcelo consegue nos fazer acreditar, se infiltrar na história, viver junto com Peter no futuro. No decorrer do livro também vai surgindo novos personagens e com isso Marcelo nos conta um pouco sobre eles, assim ficamos mais situados logo, isso foi muito interessante.


O mundo está em paz a mais de 200 anos, ninguém podia imaginar que um dia o mundo acordaria cinza. A Guerra Eugênica. Uma bactéria chamada Legionella Pneumophila foi manipulada por um grupo racista para se tornar letal, porém, seletivamente. É aí que se desenrola toda a ação, Peter e sua esposa Mirtes são chamados para ajudar. Peter se envolve na investigação e vai fundo para descobrir quem causou a morte de milhões de pessoas.

"Esta guerra não disparou uma bala. Não foi lançado um míssil. Foi uma guerra silenciosa. E, exatamente por isto, muito mais vil. Muito mais perigosa."



"A história da humanidade muitas vezes se repete."

Essa questão de como o ser humano lida com as mudanças e assim como certos preconceitos são "superados" com o tempo, também surgem "novos", isso é algo bastante retratado no livro. Eu achei ótimo, porque nos dá a oportunidade de analisar as escolhas dos seres humanos e como elas influenciam na vida de todos. 

"O mal havia acordado. Após mais de duzentos anos de silêncio. Mas o mal sempre, sempre volta."

Certos aspectos dos seres humanos prevalecem por mais que o mundo evolua e só esperam uma brecha para vir a tona. A humanidade sempre foi complicada e com o decorrer do tempo, com tantos meios surgindo, facilidades, torna tudo mais complicado. Assim como benefícios, a evolução trás grandes problemas. 

Redenção nos faz pensar bastante na sociedade, na natureza dos seres humanos, como existem sim pessoas que não mudam, que continuam enraizadas nos seus preconceitos, mas também existem pessoas boas e sim, o bem sempre vence o mal. 

Olha só, você consegue refletir e ver tudo isso em um livro incrível de ficção científica, nada chato e muito empolgante. 

O livro também fala um pouco da nossa história, sobre o preconceito de Hitler que levou a tantas mortes e dos preconceitos mostrados no decorrer do tempo que só levou a desastres enormes. 


Foi uma experiencia ótima ter a oportunidade de ler Redenção Legionella, o primeiro livro da série, de viver um pouco no futuro e de acompanhar a investigação de Peter, de poder refletir sobre nossa sociedade. 

Eu estou super ansiosa pra ler o próximo livro porque Legionella nos deixa super curiosos pra saber o que vai acontecer no próximo, me infiltrar mais nesse novo mundo que o Marcelo criou que é cheio de surpresas. 

É isso pessoal, espero que tenham gostado. 


Beijooos! 


Recomendações

2 Comentários

  1. Adorei a resenha! Esse livro parece ser super interessante (adoro distopias) e, por isso, vou deixar na minha listinha.
    Bj

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    Respostas
    1. Olá Michelle. Que bom que gostou, leia mesmo é muito bom. Obrigada pela visita, até breve.

      Beijooos!

      Excluir

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