O post de hoje terá algo que eu gosto de fazer, comparando algumas franquias de jogos, e algo que eu amo fazer, filosofar. 

Nesses últimos tempos, tem sido difícil para franquias mais antigas se restabelecerem no mercado como grandes vendedores, principalmente aquelas que são limitadas por escolhas feitas há uma ou duas décadas, independente do motivo, que irei falar em outro post. 

Dois exemplos bem recentes de franquias que estão voltando bem, são Wolfenstein e Total War. Ambas, que possuem uma longa história, muitas vezes turbulenta. Nos últimos anos, Wolfenstein nos trouxe algo totalmente inédito na indústria de jogos, a vista real de como era um campo de concentração nazista. Algo que com certeza era horrível, que nenhuma das grandes franquias, como Call of Duty WWII, que se diz um título historicamente correto, não fez.  

Já Total War, em sua nova série, Sagas, traz versões muito mais focadas, com diferentes ênfases, em tempos e regiões bem específicas, se utilizando de toda a bagagem ganha na série Warhammer, para entregar algo familiar mas, ainda assim, inédito. Uma dessas mudanças, foi o uso de comida como moeda de consumo para suas tropas. Algo totalmente real, tanto que é um adágio desde a época de Roma, “Um exército marcha sobre seu estômago”. 

E ter que dedicar uma parte importante da sua economia a isso, te faz sentir mais realismo e também mais precaução. E para finalizar esse toque novo, exércitos agora não são recrutados imediatamente, e sim ao longo do tempo, fazendo todas as suas perdas serem ainda mais devastadoras.

E nisso podemos ver que pequenas mudanças inteligentes são capazes de aumentar, e muito, a expectativa de jogos, mas, até quando uma franquia pode se sustentar? Essa é a pergunta que fica.